Só nesse último mês em que fiz mais uns dois amigos ou três, não sei se comum deveria ser, mas queria saber, porque encontro partes de você nesses lugares estranhos?
De maneira tola ainda procuro seu tom na voz de alguém, mas nada é completamente como antes, nós já fomos muito mais, amor.
É durante a noite em que estou com medo, mas é tão normal que seja escuro e apático.
Porque quando você me deixou, eu me deixei também, e sem previsão de qualquer retorno, nada restou.
Do dia 6 de março até 1 de janeiro eu ainda chorava perdida, mas algo aconteceu.
Agora não deve dar tempo de contar, mas esteja na porta de casa na segunda e use a chave embaixo do tapete para entrar.
Não recuse imitações
Apenas devaneios e desventuras: Significado Psicológico da minha loucura.
sábado, 20 de setembro de 2014
sábado, 13 de setembro de 2014
Vai acontecer em algum momento inesperado e antes do que você imagina. A pessoa que talvez você mais ame vai te matar com algumas palavras jogadas ao vento sem pensar talvez nas consequências, porque pessoas são assim mesmo.
E você não vai contar a ninguém, vai guardar lá dentro só pra lembrar que não se deve de modo algum amar alguém, pior ainda confessar que ama.
Vai deitar na cama se cobrir e chorar até não ter mais lágrimas e se encontrar mais seca do que um graveto caído ao chão.
Talvez você pense em beber ou escrever, talvez até em viajar pra esquecer, mas não importa o que faça vai deixar esse vazio relaxante finalmente tomar conta, e é somente nele que vai encontrar alguma força.
E seu melhor desabafo vai ser aquele choro baixinho sentido, toda noite antes de dormir.
Porque acredite, eu sei o que estou dizendo...
Lágrimas nunca falham.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Não vou deixar de dormir mais ou de viver ou respirar porque você me ignora.
Isso é feio, sujo e o tipo de coisa que eu jamais esperaria de você mesmo depois de qualquer briga.
Mas eu entendo agora, entendo bem demais pra ignorar e pra continuar esperando ou implorando qualquer coisa que seja.
Era só falar, sabe?
Porque dói vindo de você, dói e machuca de verdade mais do que a sua cabeça insensível é capaz de imaginar.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Eu não quero mais sentir a sua falta, só quero que me deixe ir.
Eu quero esquecer, parar de chamar você, de sonhar com a gente enquanto durmo.
Me deixe em paz, saia da minha cabeça e pare de me foder como sempre faz.
Estou me perdendo, estou me perdendo, por deus.
Eu não quero nada, ninguém, só quero ficar em paz desde sempre.
Mas eu te amo tanto, dói tanto.
Parem já de foder a minha minha mente.
Eu não quero acordar, ser mais um prejuízo, desperdício de tempo, eu não pedi nada disso, apenas, por favor.
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Tentar parecer forte pra quê?
E porque a necessidade idiota de precisar ser por alguém?
Em algum ponto as coisas mudam, tomam um rumo inesperado que nunca se imaginou tomar ou estava preparado pra enfrentar.
A gente pára a vida por pessoas que anos depois nem dão bom dia, a gente ama quem deveria não amar e vê que existem algumas pessoas podres que não sabem perdoar.
A gente cuida como pode e tá ao alcance, confia quando não deveria confiar e um dia por raiva alguém vai lá dividir todos os nossos segredos, rir pelas costas, julgar sem pensar.
E as vezes é amor demais que não cabe, e vai gerando tristeza demais, amargura demais até por último chegar o desespero.
Depois de tudo isso ainda tentar ter a esperança que eu tenho em encontrar depois dessa vida e dos atropelos um sossego maior, alguém que nos entenda e um lugar pra deitar a cabeça ter paz e descansar.
sábado, 30 de agosto de 2014
Diário de uma banana
Hoje uma amiga me mandou uma música linda.
Era uma daquelas noites frias em que eu queria estar falando contigo, te fazendo rir.
Desceu a saudade que tava há dias entalada na garganta, toda de uma vez e pingou gota a gota na minha camisa vermelha.
Chorei.
Vi umas fotos, li algumas conversas e não me achei idiota por isso, eu já não luto contra.
Foi triste como lembrar de um ente muito querido que já morreu e a gente nunca mais vai ver, conversar.
Espantou meu sono e eu disse pra mim mesma:
- É vazio né?
É, mas a gente acostuma, eu acho...
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
De Fênix
Sou uma sonhadora de primeira categoria, lide com isso.
Há dias que me começam às seis, alguns diriam que sou obscura.
Eu vejo um prego na parede, revistas espalhadas pelo chão e me incomoda se nada muda.
Se me vejo menina consigo tocar o céu, ler estrelas.
Eu sou vulcão além de mulher.
Sinto que estou caindo, e desejo a morte em lugar de espaçados vazios de eternidade.
Mas sinto em tudo que deveria ficar, distribuir um punhado de pele, carregando no peito a esperança de germinar, de novo.
E de novo voltar.