Sou uma sonhadora de primeira categoria, lide com isso.
Há dias que me começam às seis, alguns diriam que sou obscura.
Eu vejo um prego na parede, revistas espalhadas pelo chão e me incomoda se nada muda.
Se me vejo menina consigo tocar o céu, ler estrelas.
Eu sou vulcão além de mulher.
Sinto que estou caindo, e desejo a morte em lugar de espaçados vazios de eternidade.
Mas sinto em tudo que deveria ficar, distribuir um punhado de pele, carregando no peito a esperança de germinar, de novo.
E de novo voltar.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
De Fênix
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