domingo, 29 de junho de 2014

Eu fotografo todos os dias as coisas que me lembram você e vou guardando em mim.
Assim, um dia quando fores embora, de vez, saberei como viver de saudade.
Antes de ir, apenas me diga:
É mesmo errado ainda desejar você aqui e toda noite querer te ver tocar as estrelas?
Nesse momento, enquanto estiveres a falar, hei de aguçar todos os sentidos, guardar cada detalhe.

Seu lábio suavemente a se mover em contraste com o alto volume da sua voz.
Seu hálito doce cheirando a chiclete, de hortelã!
Os olhos frios nos meus olhos tremendamente molhados.
O cabelo castanho fininho caindo nos ombros.
Sua mão pálida e delicada menor que a minha.

Vou fixar em cada detalhe, como se para não lembrar que, daquele momento em diante e para sempre, você está simplesmente a me dizer, Adeus.

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